|
Galeria Fortes Vila�a: Jo�o Maria Gusm�o + Pedro Paiva - O problema de Molyneux Nuno Ramos - Anjo e Boneco - 10 Aug 2013 to 14 Sept 2013 Current Exhibition |
||||
|
Jo�o Maria Gusm�o + Pedro Paiva, Solar, the Blindman Eating a Papaya (still), 2011
16mm film, colour, no sound 2' 35'', Edition of 6 |
|||
|
||||
|
O problema de Molyneux João Maria Gusmão + Pedro Paiva Opening 10.08.2013, 11h - 14h Exhibition 10.08.2013 | 14.09.2013 Galpão O problema de Molyneux [Molyneux’s Problem] is artist duo João Maria Gusmão and Pedro Paiva’s second solo show in São Paulo. Highlighted at this year’s Venice Biennale, the artists are presenting photographs, bronze sculptures and 16mm films, all of which are recent or new works. Gusmão and Paiva explore references of existentialism in the philosophical tradition, metaphysical literature, as well as Alfred Jarry’s proto-surrealism. The exhibition takes its title from a philosophical question proposed by William Molyneux to John Locke about the recovery of sight. If a man born blind can feel the differences between shapes such as spheres and cubes, could he similarly distinguish those objects by sight if given the ability to see? This problem is mentioned by Locke in his An Essay Concerning Human Understanding, regarding the basis of knowledge and the mechanisms of thought in the human mind. In the first room of the exhibition, eight bronze sculptures propose alegories on the nature of images, optical illusions and physical phenomena. In Coisas Redondas [Round Things], a series of circular objects are connected in such a way that they look square from certain angles. Bola de tênis [Tennis Ball] reproduces the movement of a little ball bouncing on a pedestal. Cavaleiro [Horseman] is a distorted image that creates an illusion of tridimensionality from a determined point of view. By alluding with humor to the language of science, these objects reveal the narrative nature of science and philosophy in their attempts to understand the world. The second room of the exhibition has been transformed into a large projection room with five short 16mm films. The sequences are shown in loop on a large screen. Three suns setting among stones, a blind man devouring a papaya, and geometricized fruits whirling in the air as though they were a planetary system. The noise of the projector – the films have no sound – is a permanent reminder of the materiality of the images. João Maria Gusmão (Lisbon, 1979) and Pedro Paiva (Lisbon, 1978) have been working together on the creation of objects, installations and films and 16mm and 35mm format since 2001. They have taken part in various art biennials including the 8th Gwangju Biennial, South Korea, 2010; the 53rd Venice Biennale, 2009, at which they represented Portugal; the 6th Bienal do Mercosul, Brazil, 2007; and the 27th Bienal de São Paulo, Brazil, 2006. Their solo shows have most notably included, in 2011, Alien Theory, at Frac Île-de-France, Le Plateau, Paris, There’s nothing more to tell because this is small, as is every fecundation, at the Museo Marino Marini, Florence, and Tem gwef tem gwef dr rr rr at the Kunsthalle Dusseldorf; and, in 2010, On the Movement of the Fried Egg and Other Astronomical Bodies, at Ikon Gallery, Birmingham. Anjo e Boneco (guaches, 2013) Nuno Ramos Opening 15.08.2013, 19h - 22h Exhibition 15.08.2013 | 14.09.2013 Galeria Temos o prazer de apresentar Anjo e Boneco (guaches, 2013), nova exposição individual do artista Nuno Ramos na Galeria Fortes Vilaça. A mostra traz uma série de desenhos em larga escala, inéditos, todos feitos em guache. O título da exposição é parte de um verso extraído da obra Elegias de Duíno de Ranier Maria Rilke – “Anjo e boneco: haverá espetáculo” (tradução de Dora Ferreira da Silva). Nuno Ramos, ele mesmo também um escritor, inspira-se frequentemente na obra de outros poetas, escritores e compositores. Sua série de desenhos anteriores partia do famoso diário de memórias de Daniel Paul Schreber, e em Faca só Lâmina, uma série de desenhos sobre alumínio, Nuno utilizava versos extraídos de um poema de João Cabral de Melo Neto, para citar apenas alguns exemplos. Porém, diferentemente de desenhos anteriores, o artista trabalha com poucos elementos e materiais para compor os trabalhos desta nova série. As composições são todas feitas somente com guache, carvão e pastel seco apresentando em sua maioria apenas uma cor em contraste com o negro do carvão. Há formas geométricas combinadas com linhas gestuais, como em Anjo e Boneco 18: Compreendemos Facilmente os Criminosos. O jogo entre as linhas e formas parece estar sempre na beira do desequilíbrio. Há uma expectativa do porvir, a composição não é estática. Nuno também incorpora escorridos e manchas causados pelas tintas, trazendo o acaso para o processo de criação. Comum a quase a todos os desenhos, além do título da série, são diferentes versos, também extraídos da IV Elegia de Rilke, impressos sobre o papel em letras de forma com carvão. “Como o coração de uma bela maçã” ou “abandonas a serenidade dos mortos” podem ser lidos entre as linhas, semicírculos e tinta, formando a composição. Ao extrair os versos de seu contexto original e incluí-los nos desenhos, Nuno explora a ressonânciadas palavras em um contexto de abstração. Ao alinhar todos os desenhos, apoiados na parede, bem perto uns dos outros, contornando o espaço da galeria, o artista cria a sua própria narrativa, o seu próprio poema, visual e literário. Há uma beleza latente, da mesma potência de suas esculturas. Nuno Ramos nasceu em 1960, em São Paulo, onde vive e trabalha. Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1982. Artista plástico, compositor, cineasta e escritor, participou de diversas exposições coletivas e individuais, destacando-se recentemente: em 2012, O Globo da morte de tudo (em parceria com Eduardo Climachauska) na Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro, Ai Pareciam Eternas! na Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte e Solidão, Palavra no Sesc Pompéia, São Paulo; em 2010, Fruto Estranho no MAM, Rio de Janeiro; e a 29ª Bienal de São Paulo. Publicou em 2011 seu oitavo livro, Junco, pela editora Iluminuras, vencedor do prêmio Portugal Telecom de Literatura na categoria poesia. Em 2008, venceu Prêmio Portugal Telecom para melhor livro do ano com Ó, também da Iluminuras. |
||||
|
||||